FICOU FRUSTRADO? PUTZ!

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A frustração está para a vida assim como o ar está para o avião: pode levantar ou derrubar, dependendo somente como o piloto se relaciona com ele.
Não há como não se frustrar nesta vida.

Temos que aprender a nos relacionar com a frustração, pois ela sempre nos dará um “olá”!

O contrato não fechado.

O bilhete não premiado.

O milagre não ocorrido.

O rosto não beijado.

O abraço não recebido.

O amor traído…

O curso não concluído.

A vaga de emprego não preenchida.

A oração não atendida…

Nem sempre o sapo virará um príncipe… Talvez a rã se transforme numa bruxa… Frustrações…

Quem é o responsável (aliás, porque não dizer: culpado) por nossas frustrações?

Muitos de nós passamos a vida buscando os culpados. Os culpados por não terem permitido a concretização dos nossos sonhos e a realização dos nossos desejos.

Quem usurpou nossa vitória?

Precisamos procurar os culpados por nossas desgraças; localizar os responsáveis por nossos fracassos. Temos que dar o troco a quem nos frustrou.

A frustração é um sentimento filho da expectativa. Quanto maiores as nossas expectativas, maiores as chances de frustrações. Na direção oposta, quanto menos expectativas tivermos com relação a nós e aos outros, menores nossas chances de nos frustrarmos. Se nos relacionarmos de forma sadia com nossas expectativas, assim como o ar para o avião, poderemos subir. Como voam as suas expectativas?

Não raro criamos grandes expectativas com as pessoas e quando estas não atendem a estas expectativas, nos frustramos e temos a tendência de culpar o outro por nossa frustração. Isto ocorre freqüentemente nos relacionamentos familiares, pessoais e amorosos, nos quais os contratos não são escritos, mas, tão somente, emocionais e nem sempre é dito o que se espero do outro. Contratos passionais.

Lembro-me de um casal de amigos, muito queridos, que desenvolveram uma expectativa comportamental com relação a mim e minha esposa. Após um tempo de amizade, conforme a personalidade e cultura deles, esperavam que nós agíssemos de determinada forma quanto ao nosso relacionamento com eles. Entretanto, nós éramos (somos) nós mesmos e não as pessoas que eles fantasiaram que éramos. Eu e minha esposa temos qualidades, defeitos e características próprias da nossa cultura e valores. Em determinado momento este casal se aborreceu conosco e se afastou de nós, pois não conseguíamos supri-los em suas expectativas com relação a nós. Numa carta nos culparam que não éramos como “deveríamos ser”. Enfim, se frustraram conosco por terem desenvolvido expectativas irreais e, por fim, nos responsabilizaram por não sermos quem eles desejavam que fôssemos. Tornamos-nos algozes da frustração alheia.

Este comportamento é típico nos seres humanos. Não raro fazemos escolhas de vida ou de relacionamentos baseados em expectativas, as quais, não realizadas, geram frustrações, mas não conseguimos enxergar que nós mesmos somos os responsáveis por nossas escolhas e, portanto, pela maioria das nossas frustrações. Não raro culpamos o governo (porque eu votei mal), culpamos o cônjuge (porque eu o escolhi), culpamos o patrão (por eu não ter hombridade para demitir-me), o vizinho (por ter um carro melhor que o meu), a amante do marido (por tê-lo seduzido), o amante da esposa (por ela tê-lo seduzido)… Mas, nunca nós! Nós? Nós somos bons demais! “O inferno é o outro”. Se o sapo não virou príncipe, ou eu escolhi o sapo errado ou simplesmente eu não aprendi ainda a beijar.

Expectativa por vezes é confundida com fé, mas estes sentimentos não se misturam. Fé é certeza! Certeza de que algo irá acontecer. Fé é profunda convicção de coisas que sequer eu vi. A verdadeira fé não erra. Mas expectativa é um sentimento vacilante, posto aguardar algo pelo que não se tem absoluta certeza: Será que meus números serão sorteados? Será que meu cônjuge é fiel? Será que vou, finalmente, passar no concurso? Fé não gera expectativas, mas certezas. Expectativa não gera fé, mas ansiedade, angústia e dúvida.

Jesus nos deu grandes lições de fé, mas nos orientou a abaixarmos as nossas expectativas: “Não andem ansiosos com coisa alguma… Não fiquem ansiosos com o futuro… Deixem para cada dia o seu próprio mal. Viva um dia por vez.”

Quanto maiores as expectativas, maiores as chances de frustrações.

Quanto mais realistas as expectativas com relação aos outros e a si mesmo, maiores as chances de agradáveis surpresas. Pare de buscar culpados por suas escolhas e frustrações.

Quanto maior a fé, maior a esperança, que gera paz, que gera qualidade de vida!

Luciano Maia

ARTIGO RETIRADO DO LIVRO “MEU AMIGO RICO” DE LUCIANO MAIA

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E por falar em expectativas e frustrações, vamos para o Momento Despressurização com estes filmes publicitários sensacionais.

Veja que frustrante…

 

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